Saber o que é deriva é de grande valor para o produtor rural. Afinal de contas, trata-se do desperdício de produtos dispersados com a pulverização.
E as consequências disso vão além do prejuízo e da redução de eficácia dos produtos utilizados na lavoura.
Para entender melhor os efeitos e entender como evitar esse problema nas suas atividades, este post visa ajudar você e qualificar ainda mais o seu trabalho.
Nos tópicos abaixo, então, vamos explorar o que é a deriva na agricultura, os riscos que ela causa e as melhores práticas para que essa taxa seja continuamente menor nas suas pulverizações — terrestres ou aérea. Confira!
O que é deriva na aplicação de defensivos?
Deriva é, simplesmente, um fenômeno causado que desvia a trajetória da gota durante a aplicação de um defensivo agrícola.
Com isso, o produto não atinge o alvo desejado em sua totalidade. E isso acarreta no desperdício do produto, em prejuízos em potencial e também em impactos danosos ao meio ambiente — considerando que o produto em questão seria usado em uma área específica da lavoura e para combater uma praga ou doença em particular.
É também variada a ocorrência da deriva na agricultura, podendo ser causada tanto por erro humano quanto por conta das condições climáticas ou ainda no transporte das gotas produzidas durante a pulverização.
Ainda falaremos adiante como reverter o problema e minimizar sua ocorrência. Mas vale já adiantar que, uma vez que você aprende o que é deriva, as soluções aéreas e com mais poder de precisão se mostram soluções atrativas.
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Quais são as causas e consequências de deriva em pulverizações agrícolas?
O erro humano acima mencionado é de mínima proporção. Afinal, existem outros fatores associados à pulverização que podem causar a deriva com mais riscos à lavoura e também à área ao redor.
Vamos começar tratando de aspectos que devem ser considerados antes do trabalho e, assim, evitar imprevistos. O primeiro deles é a altura da barra de pulverização — independentemente do método aplicado.
Fatores climáticos, como você deve imaginar, têm também um peso relevante. Por exemplo:
- umidade relativa;
- turbulência do ar;
- temperatura externa.
O tamanho das gotas que carregam os produtos até a região de plantio impacta também no risco de causar deriva na agricultura. Gotas médias ou grossas são preferíveis às finas (que têm, em média, entre 50 e 100 micrômetros) porque elas são mais frágeis contra todo tipo de intempérie, como o calor extremo e a baixa umidade do ar. Isso pode causar até mesmo a evaporação do líquido antes de atingir o alvo.

Então, vamos ver em destaque os aspectos que mencionamos brevemente até aqui sobre o que é deriva e o que pode causá-la.
Tamanho das gotas
Gotas médias e grossas são entregues com mais facilidade, como destacamos acima. Isso tudo vai depender de muitos outros fatores, como o produto aplicado e a quantidade — assim como as condições climáticas.
Mas é fato concreto que as gotas finas são mais suscetíveis a problemas e a sua utilização deve ser detalhadamente calculada.
Condições do vento
O vento tem grande parte nesse espetáculo que é a pulverização. E, no que diz respeito a evitar a deriva, fique de olho em dois aspectos elementares: a direção e a velocidade do vento.
Acompanhar as condições do vento, umidade e temperatura, portanto, faz parte do processo de realizar uma pulverização. Especialmente, porque a deriva pode causar riscos não só à lavoura, mas a outros locais (como residências, rios e outras lavouras) dependendo da força do vento e da quantidade de produto que foi à deriva.
Lembre-se que os produtos aplicados carregam certos riscos, e todo cuidado no planejamento deve ser rigorosamente seguido para evitar imprevistos.
Prejuízos gerados pela deriva na aplicação dos defensivos agrícolas
Ao falar o que é deriva já mostramos, naturalmente, alguns dos prejuízos que o fenômeno pode causar ao produtor e também ao ambiente e a outras pessoas.
Mas o reforço é necessário para garantir a atenção redobrada a esse tipo de trabalho e também para despertar a conscientização do produtor.
E podemos começar falando sobre a ineficiência da pulverização. Com a deriva menos produto é despejado sobre a lavoura, reduzindo sua taxa de eficácia e, consequentemente, podendo gerar mais custos (com retrabalho e a aquisição de mais defensivos) e prejuízos com um potencial risco de perda de parte da plantação.
É um prejuízo plural, portanto, e que se estende a outras questões. Como destacamos no tópico anterior, o defensivo carregado pelo vento para áreas distantes pode afetar outras áreas de cultivo, residências ou mesmo rios e outros afluentes. Um impacto ambiental e humano com riscos variáveis.
Não é à toa que existem tantas regras e regulações a serem cumpridas antes e durante a aplicação de defensivos agrícolas: trata-se de uma atividade meticulosa, que demanda muito planejamento e cálculo não apenas para agregar eficácia à atividade.
Mas em parte igual, trata-se de uma necessidade para prezar pela segurança de tudo e todos ao redor da área a ser atingida pela pulverização.

Anote aí, então, quais são os principais riscos e prejuízos que giram em torno da deriva:
- perdas financeiras múltiplas;
- risco de responder por ações na justiça devido aos eventuais danos a culturas adjacentes;
- contaminação não intencional de produtos;
- poluição do meio ambiente, como recursos de água e o próprio ar.
Como evitar a deriva?
Agora já vimos o que é a deriva e o seu impacto negativo tanto na lavoura quanto para o ambiente em si. Contudo, esse é um fenômeno que pode ser potencialmente reduzido e erradicado das suas atividades com bastante atenção e o devido planejamento.
E, a seguir, vamos explicar quais são as melhores estratégias para você aprender, definitivamente, como evitar a deriva na agricultura!
Tamanho da gota
Já mencionamos, anteriormente, que o tamanho da gota pode ser um diferencial e tanto para evitar a deriva. E por mais que tenhamos destacado a fragilidade das gotas finas, elas têm as suas características e vantagens.
Justamente por isso, seu planejamento deve ser minucioso e levar em consideração a variação de tamanhos, inclusive, que pode ocorrer em um só trabalho — já que os bicos de pulverizadores produzem tamanhos distintos a partir da faixa conhecida como “espectro de gotas”.
Então, vamos entender mais como funciona o tamanho da gota a partir dos equipamentos que você utiliza durante a pulverização.
Tipos de bico
Existem três principais tipos de bicos na pulverização. São eles:
- bicos de jato cônico cheio;
- bicos de jato plano (defletor e leque);
- bicos de jato cônico vazio.
O primeiro deles é o que produz as gotas mais grossas, descendendo gradualmente. Mas você deve compreender, primeiramente, as necessidades de cada área a ser atingida pelos defensivos e compreender as variações que podem ocorrer por meio do uso de diferentes tipos de bico.
Vazão
Outro aspecto ligado ao tamanho da gota (e aos riscos de deriva) é a vazão do bico. Na prática, bicos com mais vazão e aplicados na mesma pressão de trabalho podem criar gotas maiores.
Um exemplo: um bico de jato plano 11004, configurado na pressão de 2 bar e com uma vazão de 1,29 l/min vai produzir gotas mais grossas do que um bico 11002, por exemplo, e que esteja configurado na mesma pressão — só que a sua vazão vai ser de 0,65 l/min.
Pressão
Vale observar que quanto maior é a pressão aplicada, menor vai ser o tamanho da gota. Portanto, é um efeito inverso, no qual o aumento da pressão reduz a gota.
Ângulo do jato
É importante destacar também o ângulo do jato que é emitido pelo bico. Isso porque, ele também apresenta uma relação inversa com o que se busca para o tamanho de gota.
Para que fique mais claro: se você usar bicos com a mesma vazão e na mesma pressão, mas modificar o ângulo do jato, o tamanho da gota vai ser diferente. A aplicação de ângulos maiores é responsável pela produção de gotas menores. Ângulos menores, por sua vez, geram gotas menores.

Propriedades do líquido
Por fim, para evitar a deriva é determinante que você avalie as propriedades do líquido que vai ser despejado sobre a área de plantio.
E sabe por quê? Porque dependendo das suas características, os líquidos também interferem na incidência de deriva. Por exemplo: materiais que tenham mais viscosidade e tensão superficial exigem mais energia no momento da pulverização.
Dá para entender, então, porque a deriva é um assunto tão temido quanto de alta complexidade. Profissionais especializados são indicados para a condução desse tipo de atividade e requerem licenças práticas para efetuar esse tipo de trabalho.
Sem falar que existem ferramentas e equipamentos que são de grande auxílio para minimizar a ocorrência de deriva na pulverização — e falaremos mais sobre eles adiante.
Condições do clima
Além do tamanho da gota, o clima é um ponto fundamental para garantir a eficácia da pulverização — e também que acarreta riscos, sem o devido planejamento.
Como mencionamos também em tópicos anteriores, existem três aspectos que devem ser levados em consideração, especialmente, que são:
- vento;
- umidade;
- temperatura do ar.
Para tanto, existem alguns valores que são usados como referência e que conferem mais segurança na tomada de decisão do produtor e de sua equipe especializada.
No que diz respeito à temperatura do ar, é recomendado que o trabalho seja feito quando a temperatura estiver inferior a 30 °C. Sobre a umidade relativa do ar, o ideal é que ela esteja acima de 50%. E a velocidade do vento deve estar entre 3 e 10 km/hora.
Importante observar que, embora pareça interessante em um primeiro momento, os dias com ausência de vento também não são indicados para a pulverização. Isso porque, pode ocorrer outro fenômeno nessa situação, que é a inversão térmica e corrente convectiva.
Como a Arys Tecnologia pode ajudar a evitar problemas de deriva!
Neste post sobre o que é deriva na agricultura, deu para entender que o planejamento é crucial para o sucesso de sua jornada.
Mas também destacamos a importância do uso de ferramentas alinhadas às suas necessidades e objetivos. Como é o caso do drone na agricultura.

Esse modelo de aeronave que pode ser pilotada à distância tem uma série de vantagens quando usado em atividades agrícolas. Afinal de contas, você consegue sobrevoar bem próximo à lavoura e obter precisão na aplicação dos defensivos.
No caso do Stratus 12, que é a solução da Arys nesse sentido, você se beneficia de outras formas, uma vez que esse inovador produto é:
- um pulverizador com tecnologia de geração híbrida;
- uma solução que aumenta a sua produtividade diária;
- um equipamento confiável, que oferece custo operacional até 3 vezes inferior quando comparado com alternativas elétricas;
- um grande aliado das suas necessidades, pois vem com sistema de customizável, 5 bicos e a possibilidade de atingir uma faixa útil de pulverização em torno de 5 a 7 metros.
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Conclusão: o que é deriva
Ao longo deste artigo, explicamos o que é a deriva e como ela afeta negativamente a agricultura e pode colocar vidas e o meio ambiente em risco.
Contudo, mostramos que existem soluções variadas para contornar e reduzir ao máximo a ocorrência desse fenômeno — como a atenção ao tamanho da gota e às condições climáticas.
Também mostramos que a pulverização aérea feita com um drone (como o Stratus 12 da Arys) tem a capacidade de personalizar ao máximo as suas aplicações de defensivos e, com isso, agregar também mais segurança à eficácia do seu trabalho